terça-feira, 17 de novembro de 2015

A GRAVATA E A SUA CONTEMPORANEIDADE

Falava eu ontem ao telefone com dos meus irmãos de caminho quando ele me informou que ia começar um novo trabalho (ligado ao sector de solidariedade social) e lhe pediram para usar uma farda que tinha uma gravata, supostamente para usar todos os dias.

Com o que todos assistimos nos últimos 10 ou mais anos, mas em especial nos últimos 10, isto origina uma breve reflexão.

De facto, a gravata é hoje em dia uma indumentária completamente obsoleta e fora de contexto de acordo com alguns dos valores a que muita gente a associou no passado (pelo menos no meu tempo de vida). Vejamos, se aqui há uns 50 anos ou mesmo apenas 20 anos usar gravata era sinal de formação adequada e boa apresentação, geradora de confiança e idoneidade, hoje em dia, tal virou exactamente o seu contrário. Com os crimes vindos a publico nos últimos 10 anos, acrescido aos mais que muitos políticos que são autênticas prostitutas comerciantes do erário público, andar de gravata nos dias que correm pode ser pejorativo e perigoso do ponto de vista da reputação, pois passou a ser sinal de engano, falta de ética, imoralidade e incompetência. Isto soma-se pela simples razão de todos aqueles que nos últimos anos mais dinheiro têm roubado ao estado e aos seus contribuintes e que estão por detrás de grandes cambalachos em qualquer economia do mundo e que mais quadrilhas têm montado por todo o lado, TODOS, repito, TODOS, usavam gravata na sua indumentária!!!

Conclusão:
O estereotipo mudou, usar gravata nos tempos que correm é mau sinal, poderá facilmente associar-se a uma forte probabilidade de essa pessoa nos vir a enganar em grande no futuro, directa ou indirectamente como tem sido a maioria dos casos! Tenham cuidado! Actualmente, se um engravatado me surge à frente no dia a dia é para desconfiar, particularmente se me quiser “vender” alguma coisa. Pelo menos terá uma forte tendência para me vender “gato por lebre”, seja um produto ou um comportamento. Se for um amigo de longa data, da minha confiança então “vá que não vá”, já o conheço, “a mim não me enganas tu!” Mas se for um qualquer desconhecido, basta ter gravata (e nestas coisas quanto mais “bonita” maior o golpe) para desconfiar que a personagem traz uma na manga ou tem um forte distúrbio de personalidade para me querer endrominar com algum negócio ou comportamento manhoso (seja directa ou indirectamente). É melhor começar a perguntar onde se formou, não terá ele aprendido nalguma qualquer Master Bussiness Internacional School and Associates, Lawers, banksters and so on... 


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